Miguel Lucena*
A Covid-19 acaba de levar mais um amigo: Antônio Adalberto de Souza, 72 anos, conhecido como Antonio da Embaixada do Piauí.
Conheci Antonio em 2004, quando a Embaixada, ali na comercial da 313 Sul, ainda se chamava Point do Caldo e era frequentada por senhores de cabelos grisalhos. Aos poucos, fui convidando amigos que frequentavam o Bar do Osmar, fechado havia pouco tempo na 411 Sul, para o point que se transformou em uma grande embaixada nordestina.
O amigo Antonio, irmão mais velho do famoso Alencar da Embaixada, foi dono de depósito de bedidas e churrascaria, um dia resolveu sair gastando tudo pelo mundo, foi feliz a seu modo, passou pelas agruras da vida, casou de novo, fez herdeiro depois dos 60 anos e só morreu porque não teve jeito, por causa desse vírus desconjurado, mas continua vivo nas lembranças dos amigos que fez para todo o sempre.
Amém!