Miguel Lucena
Um certa noite, em 1975 ou 1976, eu disparei na carreira pela Rua do Cancão, em Princesa, dobrei na esquina de Miron Maia e acelerei rumo à casa de Chiquinha Rodrigues, onde estava minha Tia Jove, quando senti a pancada na testa na esquina da casa de Adauto.
Fiquei tonto, com um galo imenso, e ouvi o choro e os gritos de outro menino. Era Véi de Chico Virgolino, que vinha correndo também da casa dele para dobrar à direita, na mesma esquina, e, imprudente como eu, não parou na curva e acabou provocando uma perigosa colisão.
Pelo choro e pelos gritos, o estrago nele foi maior