Nesta segunda-feira (24/1), as equipes da 33ª DP voltarão ao local onde o corpo foi encontrado para coletar mais evidências
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A 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) pediu auxílio de estados vizinhos, como Goiás e Minas Gerais, para identificar o corpo da mulher encontrada morta com pancadas na cabeça e seminua em um matagal de Santa Maria, nesse sábado (22/1).
A vítima não tem registro civil na capital federal, o que torna o trabalho dos investigadores mais complexo.
A coluna apurou que, nesta segunda-feira (24/1), as equipes da 33ª DP voltarão ao local onde o corpo foi encontrado para coletar mais evidências.
Além de descobrir a identidade da mulher, a Polícia Civil também apura se a ela foi estuprada e a causa da morte. Segundo testemunhas, a vítima implorou pela vida.
Equipes da Polícia Militar do DF (PMDF)atenderam a ocorrência após moradores da QR 416, Conjunto C, informarem que havia uma vítima gritando por socorro na mata. O caso foi registrado como feminicídio.
“No primeiro momento, acreditaram [os moradores] que se tratava de uma criança, mas, posteriormente, outra testemunha ligou e informou que era uma mulher pedindo para não ser morta, pois tinha filhos”, detalhou a delegada Cláudia Alcântara.
A vítima foi localizada sem sinais vitais. Ela usava saia jeans e blusa, mas as vestimentas estavam levantadas. O óbito foi confirmado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).
Segundo a delegada responsável pelo caso, muitas pessoas procuraram a polícia para indicar possíveis mulheres que seriam a vítima, porém, todas foram descartadas.
“Nós verificamos as suspeitas e foi confirmado que todas estavam bem e em casa. Aguardamos o laudo do IML ou que algum familiar ou amigo nos procure para dar queixa do desaparecimento de alguma mulher na região”, explicou a delegada.
A autoria do crime também é desconhecida. “Dependemos da identificação do corpo da vítima para dar continuidade à investigação”, disse Cláudia Alcântara.