Mais de 152 milhões de brasileiros com 12 anos ou mais estão com o esquema vacinal completo, ou seja, já receberam duas doses da vacina
Mais de um ano após o início da vacinação contra a Covid-19, doença causada pelo coronavírus, o Brasil tem nove unidades da Federação com 70% ou mais da população vacinável imunizada totalmente, ou seja, com duas doses.
Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo já ultrapassaram a marca.
Juntas, essas unidades federativas aplicaram mais de 89,4 milhões de segundas doses em suas populações.
Os dados foram analisados pelo Metrópoles, com base em material publicado pelo LocalizaSUS, plataforma de prestação de contas do Ministério da Saúde.
De acordo com o último levantamento feito pelo Ministério da Saúde, mais de 152 milhões de brasileiros acima de 12 anos estão com o esquema vacinal completo, com as duas doses da vacina, o que representa 85% do público nessa faixa etária.
Mais de 431 milhões de doses de vacinas Covid-19 foram distribuídas para todos os estados e o Distrito Federal. Dessas, mais de 360 milhões já foram aplicadas nos braços da população.
Veja o percentual por unidade da Federação:
- Ceará – 72,56%
- Distrito Federal – 71,67%
- Minas Gerais – 74,11%
- Mato Grosso do Sul – 72,89%
- Piauí – 77,40%
- Paraná – 72,85%
- Rio Grande do Sul – 72,79%
- Santa Catarina – 72,73%
- São Paulo – 79,73%
Abaixo, os estados que ainda não atingiram 70% de vacinados com duas doses:
- Acre – 53,45%
- Alagoas – 59,46%
- Amazonas – 55,82%
- Amapá – 41,6%
- Bahia – 67,69%
- Espírito Santo – 69,95%
- Goiás – 62,77%
- Maranhão – 53,86%
- Mato Grosso – 61,15%
- Pará – 62,20%
- Paraíba – 64,44%
- Pernambuco – 68,13%
- Rio de Janeiro – 66,16%
- Rio Grande do Norte – 68,77%
- Rondônia – 59,32%
- Roraima – 44,38%
- Sergipe – 68,68%
- Tocantins – 56,89%
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) voltaram a defender a importância da vacinação para conter o avanço da variante Ômicron.
O incremento de casos ressalta a importância de imunizar a população. A comunidade médico-científica é categórica ao afirmar que a vacina é indispensável para reduzir complicações da doença.
“Num momento em que há muitas pessoas imunes à doença, se houver uma alta cobertura vacinal completa, há a possibilidade de reduzir o número de casos, internações e óbitos, e bloquear a circulação do vírus”, afirmam os cientistas, no boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz.
O Ministério da Saúde recebeu na segunda-feira (7/1) mais 3,2 milhões de vacinas Covid-19 da Pfizer. A remessa conta com mais de 1,4 milhão de doses destinadas ao público adulto e outras 1,8 milhão de doses para uso pediátrico.
Para o público infantil, são quase 10 milhões de doses de vacinas distribuídas pela pasta, e 2,9 milhões de crianças já foram vacinadas com a primeira dose do imunizante.
O Brasil, desde o início da pandemia, registrou 26,8 milhões de casos de Covid-19, sendo que 634 mil pessoas morreram em decorrência da doença. (Metrópoles)