Licitações sobre projetos de recuperação dos canais de irrigação dos canais de irrigação do Distrito Federal foram lançados pela Seagri-DF
Licitações sobre projetos de recuperação dos canais de irrigação dos canais de irrigação do Distrito Federal foram lançados pela Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF). Para a primeira licitação o objetivo é a contratação de uma empresa terceirizada para a realização da obra de recuperação do Canal do Rodeador, em Brazlândia. A segunda tem como foco à aquisição de materiais necessários para as obras nos diversos canais.
Os projetos da Seagri-DF foram iniciados em 2013, e até hoje já foram recuperados 91 km, em todas as obras. “Em canais menores, conseguimos realizar as obras com os recursos da Secretaria e dos produtores locais, mas esse não foi o caso agora”, afirma Edivan Ribeiro, assessor da Seagri. A necessidade de se abrir uma licitação se da em razão de ser uma obra de grande complexidade e ter a necessidade de se contratar empresas tercerizadas.
O Canal do Rodeador possui 32 quilômetros de extensão e a obra prevê a recuperação de 6,4 km do canal principal e 5,4 km de ramais, totalizando 11,8 quilômetros de revitalizações. As obras têm orçamento previsto em aproximadamente R$ 6,7 milhões e beneficiarão 95 propriedades rurais. “Nós vamos possibilitar a essas propriedades, só com a colocação dos tubos de polietileno ou de PVC, um aumento de 50% no fornecimento de água”, afirmou Odilon Vieira, subsecretário de Desenvolvimento Rural da Seagri-DF.
A segunda licitação prevê um valor estimado em pouco mais R$ 4,4 milhões para a aquisição dos materiais para as obras nos canais. “São tubos de uma vida útil muito longa, além de leves e muito fáceis de trabalhar. Isso facilita na hora de realizar as instalações”, frisou Edivan Ribeiro.
A previsão é de que sejam adquiridos 40 quilômetros de tubulações, que atenderão nove canais em diferentes regiões do DF, beneficiando 200 propriedades rurais. Odilon Vieira destaca também a segurança hídrica proporcionada ao produtor. “Antigamente, chegava essa época seca em Brasília e o produtor não tinha certeza se o canal que estava utilizando ia ter a mesma vazão até o final das chuvas. Com o canal aberto, há a possibilidade de perda de água por evaporação e por infiltração. Então, no começo do canal há um volume de água e, no final, já não é mais a mesma quantidade”, afirma o subsecretário.
“Agora, com todo esse trabalho do Sistema Agricultura, o que tiver no começo do canal vai estar lá no final da mesma forma, e isso também ajuda a organizar a distribuição da água para todos os produtores que a utilizam, proporcionando mais tranquilidade”, completa Odilon Vieira.
As ações de reforma dos canais, cujo edital na modalidade de pregão eletrônico foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de quarta-feira (27), são uma parceria entre a Seagri-DF, a Emater-DF, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). “A revitalização do canal é só o final de um processo feito pelo Sistema Agricultura, que começa com a preservação de nascentes, revegetação de áreas e conservação de estradas, que quando mal feitas, podem carregar argila e outros materiais até os mananciais”, finaliza o subsecretário da Seagri-DF.
*Com informações da Agência Brasília