A Bahia, governada pela esquerda em aliança com carlistas arrependidos, é o segundo estado mais homofóbico do Brasil, só perdendo para São Paulo, de acordo com pesquisas do Grupo Gay (GGB).
Somente em 2016, o ano considerado como o mais violento desde 1970 contra pessoas LGBTs, 343 pessoas foram mortas em todo o Brasil, 32 delas na Terra de Todos os Santos. O estado baiano só perde para São Paulo, que contabilizou 49 homicídios no mesmo período; Rio de Janeiro (30 mortes) e Amazonas (28 mortes) também figuram entre os estados com maior número de crimes.
Em 2010, a entidade já denunciava que o número de assassinatos de homossexuais no Brasil havia aumentado em 62% desde 2007, em plenos governos de esquerda.
De 1980 (quando foi fundado o Grupo Gay da Bahia (GGB) a 2009, foram documentados 3.196 homicídios, média de 110 por ano.
Em 2009, sendo Lula o presidente, 198 gays foram mortos no Brasil, 11 a mais que em 2008 e 76 a mais do que em 2007, um aumento de 62%.
É claro que os assassinatos de homossexuais não são culpa das políticas de governo, mas de problemas culturais, preconceitos e exposição a riscos, tendo em vista que muitas mortes decorrem de violência praticada por garotos de programa contra gays que os contratam às escondidas.
Travestis também se expõem a riscos, nas noites, e são vítimas de violências diversas. É importante destacar que homossexuais são vítimas de violência há muito tempo, só para não aparecer algum entendido querendo atribuir mazelas históricas a um governo que ainda nem começou.
*Miguel Lucena é Delegado de Polícia Civil do DF, jornalista e escritor