Miguel Lucena
Em 2005, um diretor da Finatec/UnB me procurou, por intermédio de uma ex-amiga, para dizer que estava sendo injustiçado por denúncias de corrupção. Jurou que era honesto e nunca tinha botado a mão no alheio. Estávamos em uma mesa do Brasil Vexado, na 302 Sul. Senti que as mãos dele tremiam e ele procurava uma loca para se esconder.
Hoje, 16 anos depois, a PF bate à porta de diretores da Fundação. Continuavam desviando recursos públicos de projetos, pegando diárias que não eram usadas e alugando mansões. Uns, mais espertos, andam como gatos escondidos com o rabo de fora.