Miguel Lucena
As pessoas andam muito frágeis. Temos uma geração de louça, que se quebra com qualquer baque.
A discussão, agora, é sobre a saúde mental de quem estava acostumado a extravasar na festa do carnaval.
Percebe-se, em algumas opiniões de especialistas, que os órfãos do carnaval não conseguirão desempenhar suas atividades a contento no resto do ano.
Sugiro, como solução remediadora, que se faça o mela-mela de antigamente: cada um pegue um pacote de Maizena ou um talco, passe no rosto e na cabeça, tome umas lapadas de cana e saia sozinho cantando “jardineira, por que estás tão triste?”.
E, assim, exorcizaremos o fantasma da falta do carnaval.