O Distrito Federal registrou, neste sábado (10), mais 14 mortes e 762 diagnósticos do novo coronavírus. Dados da Secretaria de Saúde mostram que a capital tem 3.412 vítimas da doença e 199.569 diagnosticados.
O número de mortes e de casos contabilizados neste sábado foi maior do que o registrado no dia anterior. De acordo com o levantamento da pasta, na sexta-feira (9), foram computadas sete mortes e 615 casos, um aumento de 100% e 23,9%, respectivamente.
A Secretaria de Saúde considera que a capital tem 190.153 pessoas recuperadas da Covid-19. Portanto, 6.004 casos estão ativos.
Do total de mortos, 3.139 são moradores do DF e 273 viviam em outras unidades da federação, mas faleceram na capital. Dos óbitos computados neste sábado, todos ocorreram em datas anteriores. Veja perfil:
Faixa etária
- 40 a 49 anos: 2
- 60 a 69 anos: 4
- 70 a 79 anos: 4
- 80 anos ou mais: 4
Residência
- Arniqueira: 1
- Brazlândia: 1
- Ceilândia: 4
- Guará: 1
- Lago Norte: 1
- Plano Piloto: 1
- Samambaia: 1
- Sobradinho: 1
- Taguatinga: 2
- Vicente Pires: 1
Coronavírus no DF
Com 24.678 casos confirmados, Ceilândia é a região da capital com maior quantidade de diagnósticos do novo coronavírus. Em seguida, está Taguatinga, que soma 16.564 notificações da doença, e o Plano Piloto, com 15.752 infectados.
Veja números por região abaixo:
Casos de coronavírus por região do DF, em 10 de outubro — Foto: SES-DF/Reprodução
Desmobilização de leitos para Covid-19
Na sexta-feira (9), a Secretaria de Saúde DF apresentou, um Plano de Desmobilização dos leitos destinados aos pacientes com o novo coronavírus. De acordo com a pasta, na primeira etapa, serão desmobilizados 71, dos quais 38 são de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 33 de Unidades de Cuidado Intensivo (UCI).
“A taxa de ocupação está em 60,71%, que é ocupação muito confortável pra gente trabalhar com a desmobilização”, disse o secretário de Saúde, Osnei Okumoto.
O DF conta atualmente, segundo com o governo, com 580 leitos para tratamento da doença. No pico da pandemia, a capital do país teve 769 espaços exclusivos, conforme a Secretaria de Saúde.
O planejamento apresentado pelo secretário prevê que a desmobilização dos leitos de UTI “ocorra de foram gradual, obedecendo o intervalo mínimo de sete dias para que seja observado o comportamento e disseminação da doença”.
Uma das unidades que vão deixar de funcionar será o Hospital de Campanha do Estádio Mané Garrincha. Segundo a Secretaria de Saúde, os 173 leitos de enfermaria, 20 de suporte avançado e quatro de emergência serão desativados.
A ocupação caiu 40% desde a segunda quinzena de setembro, de acordo com a pasta. A desativação está marcada para 20 de outubro.