Miguel Lucena
A Embaixada do Piauí, na 313 Sul, em Brasília, transformou-se em ponto de encontro de pessoas das mais variadas tendências e idades. De ministro de tribunal superior a peão de obra, o boteco reúne de tudo um pouco e serve de palco para discussões diversas, inclusive para se falar mal da vida alheia.
Corria o ano de 2005 quando convidei o amigo Robson, da Polícia do Senado, para almoçar na Embaixada e matar a saudade das comidas nordestinas, e pedi que ele chamasse outro grande e dileto amigo, Vandir, também da Polícia Legislativa Federal.
Na pressa, Robson disse a Vandir que eu os havia convidado para almoçar na Embaixada. Pensando que seria em uma embaixada chique, Vandir passou a manhã, com a esposa, quebrando a cabeça para saber que roupa usaria para o almoço. Chegou lá todo social, paletó caro e gravata da moda, quando notou que comeria um delicioso bode com cuscuz na Embaixada do Piauí, preparado pelo chef Alencar.