Miguel Lucena
Os recentes ataques histéricos à Maçonaria revelam um jogo político rasteiro e muita ignorância.
Alguns, que se dizem defensores da democracia e das liberdades religiosas e de expressão, revelaram-se muito preconceituosos em relação à Maçonaria, uma irmandade tradicional, existente desde a Idade Média, a cujos membros é exigido, em primeiro lugar, que acreditem em Deus.
A ignorância e a má-fé passaram a associar a Maçonaria a seitas satânicas, quando a irmandade prega a crença no Arquiteto do Universo, independente de religião, e a caridade.
Não se nega que há um embate histórico com algumas denominações religiosas, mas ele se dá por questões de espaço e não de crença. Ao não se vincular a nenhuma religião, somente cultuando a Deus, a Maçonaria atinge interesses de igrejas, criadas e dirigidas por seres humanos.