Primeiros imunizados serão profissionais de saúde. País é um dos primeiros fora a Rússia a usar a Sputnik V.
Por G1
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/B/g/EAR2VsR0Gpq7B5Ugc6lw/whatsapp-image-2020-12-29-at-09.11.47.jpeg)
A Argentina começou, nesta terça-feira (29), a vacinar a população contra a Covid-19. Os primeiros imunizados serão profissionais de saúde. O país vai usar a Sputnik V, vacina desenvolvida por cientistas russos contra a doença.
As primeiras 300 mil doses da vacina foram entregues na semana passada. Desse total, 123 mil – o equivalente a 41% – foram para a província de Buenos Aires, vizinha à capital, segundo o jornal argentino “La Nación”.
A cidade de Buenos Aires recebeu 23,1 mil doses. As outras foram divididas entre Santa Fe (24,1 mil), Córdoba (21,9 mil), Tucumán (11,5 mil), Mendoza (11 mil), Entre Ríos (10,1 mil) e Salta (8,3 mil).
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/G/h/OKkSrSRXOT2MwjnQ5AtA/000-8xq4xm.jpg)
De acordo com o “La Nación”, ao longo de janeiro e fevereiro, mais 20 milhões de doses chegarão ao país para completar a vacinação das equipes de saúde e das forças de segurança.
O acordo argentino com a Rússia prevê a entrega de 25 milhões de doses da Sputnik V, que precisa ser aplicada em duas doses.
No sábado (26), ao anunciar o lançamento da campanha, o presidente Alberto Fernández disse que a intenção era ter a “maior parte da população de risco vacinada” até o outono.
“Enquanto isso, vamos nos cuidar e que todos entendam que o risco existe e que é preciso evitar aglomerações”, completou Fernández.
O presidente argentino disse, também, que, para ampliar a confiança da população na vacina russa, ele mesmo seria o primeiro a ser vacinado.
Para abril, o país aguarda, ainda, a chegada de 22,4 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca.
O México, o Chile e a Costa Rica são os outros países da América Latina que já começaram a vacinar a população.