Etapa conclui retorno às salas de aula na rede pública da capital. Segundo Secretaria de Educação, fase final prevê volta de 55,7 mil estudantes.
Por G1 DF
As escolas de Natureza Especial, os Centros Interescolares de Línguas e os Centros de Ensino Especial da rede pública do Distrito Federal retomam as atividades presenciais nesta segunda-feira (30), após um ano e meio fechados por conta da pandemia de Covid-19.
Com a medida, fica concluído o calendário de retorno das aulas presenciais na rede pública, que teve início com a educação infantil, no início do mês. Segundo a Secretaria de Educação (SE-DF), nesta última etapa, 55,7 mil estudantes retornam às salas de aula, sendo:
- 45 mil em 17 Centros Interescolares de Línguas;
- 2.476 em 13 Centros de Ensino Especial;
- 3.176 na Educação Precoce;
- 5,1 mil em sete Escolas Parque.
Desde o início do processo de retomada das aulas presenciais, 92 casos de Covid-19 foram confirmados nas escolas públicas da capital.
Protocolos de retorno
As escolas de Natureza Especial são aquelas que têm “tipologias de atendimento diferenciadas das demais unidades” da rede pública, como as escolas parque e os CIL. Já os Centros de Ensino Especial oferecem atividades complementares para alunos com deficiências já matriculados em turmas regulares.
Segundo a SE-DF, o retorno dessas turmas também será híbrido, com parte dos estudantes em sala de aula e o restante realizando atividades remotas. A cada semana, esses grupos se alternam.
A pasta informou ainda que adotou uma série de orientações para que os alunos pudessem retornar. De acordo com a Secretaria de Educação, eles vão encontrar as salas de aula com cadeiras e mesas mais distantes umas das outras, e o uso de máscara é obrigatório. Na entrada, todos terão a temperatura aferida e deverão higienizar as mãos.
Confira as medidas estabelecidas pela Secretaria de Educação:
Antes que o estudante saia de casa:
- Verificar, se possível, a temperatura do estudante,
- Avaliar a existência de sintomas, como febre acima de 37,8⁰, coriza, tosse, dor na garganta e diarreia;
- Conversar sobre a importância do uso adequado e cuidados com a máscara;
- Orientar quanto aos cuidados com os pertences individuais e sobre higienizar/desinfectar esses objetos;
- Lembrar alunos de higienize as mãos várias vezes ao dia e
- Impedir que estudantes com sintomas, mesmo que fracos, de resfriado ou gripe, compareçam à escola.
A secretaria também pede que os estudantes levem para a escola os seguintes itens:
- Máscara de proteção que deve ser usada para cobrir a boca e o nariz;
- Material didático e garrafinha ou copo para beber água.
Dentro da escola, as recomendações são:
- Usar permanentemente a máscara de proteção contra Covid-19,
- Evitar tocar olhos, nariz e boca;
- Respeitar o distanciamento das mesas e cadeiras;
- Higienizar sistematicamente as mãos por meio da lavagem com água e sabão ou do uso de álcool 70%;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, tais como: máscaras, talheres, pratos, copos ou garrafas;
- Não compartilhar objetos pedagógicos individuais, tais como: caneta, lápis, borracha, régua, caderno, brinquedos e jogos, entre outros;
- Manter as salas de aula abertas e arejadas;
- Evitar abraços, beijos e apertos de mãos e
- Evitar contato físico, “mas sempre com um sorriso no rosto”.
Suspensão e retorno
As aulas presenciais na rede pública de ensino estavam suspensas desde março de 2020, devido à pandemia de Covid-19. Os estudantes permaneceram apenas em atividades remotas até agosto deste ano, quando a retomada teve início.
O retorno só foi possível após a vacinação de 56 mil professores da rede pública contra o novo coronavírus.
Nas escolas particulares, a retomada ocorreu em setembro do ano passado. A volta também foi escalonada, por nível de ensino.