George Washington Oliveira de Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza vão responder na Justiça após tentaram explodir uma bomba perto do aeroporto de Brasília, na véspera do Natal.
Por Fantástico
Neste domingo (15), a Justiça do Distrito Federal aceitou a denúncia do Ministério Público contra três bolsonaristas radicais que tentaram explodir uma bomba perto do aeroporto de Brasília, na véspera do Natal.
George Washington Oliveira de Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza vieram de diferentes estados, mas se conheceram em Brasília em dezembro, participando dos atos golpistas que questionavam o resultado da eleição presidencial de 2022.
George Washington Oliveira de Sousa
George é de Xinguará, no Pará. Trabalha como gerente de postos de gasolina e diz ter um salário de R$ 5 mil. A polícia encontrou no apartamento em que ele estava em Brasília e em seu carro, mais de dez armas, milhares de munições de diversos calibres, além de bananas de dinamite que poderiam ser usadas em mais cinco bombas. Ele está preso.
“Se não fosse a celeridade na prisão do George Washington, talvez a gente estivesse conversando aqui nesse momento sobre um desastre em massa. Sobre perícia, não em objetos, mas perícia em corpos humanos”, destaca perito.
Alan Diego dos Santos Rodrigues
Alan é de Comodoro, em Mato Grosso. Ao Fantástico, a mãe lamentou a ida dele à Brasília.
“Estava desempregado, por isso que foi para lá, né? Não sei com quem que ele foi. Falei para ele: não faz isso”, conta.
Wellington Macedo de Souza
Wellington Macedo de Souza — Foto: Reprodução/Fantástico
Wellington é de Sobral, no Ceará. Ele tem uma loja de açaí e coleciona processos por vídeos atacando políticos locais e professores da rede de ensino da cidade. Só um advogado já o representou em mais de 60 casos. Bolsonarista radical com forte presença nas redes sociais, ele teve a prisão decretada por Alexandre de Moraes por incentivar atos antidemocráticos no 7 de setembro de 2021 e, desde então, cumpria prisão domiciliar e usava tornozeleira eletrônica.
Foragidos da Justiça
Alan e Wellington tiveram suas prisões decretadas, mas estão foragidos. Wellington arrancou a tornozeleira que usava depois da tentativa de atentado na véspera do Natal.
Antes do episódio da bomba no caminhão, os dois já eram investigados por participação em outro ataque golpista. Segundo a Polícia Civil, eles aparecem em imagens do dia 12 de dezembro, entre dezenas de vândalos bolsonaristas que tentaram invadir a sede da Polícia Federal e depredaram ônibus, carros e a delegacia da área central de Brasília.