Anúncio foi feito pelo secretário de Saúde, nesta quinta-feira (2), após confirmação de dois casos de contaminação pela nova variante no DF. Um posto de vacinação contra Covid-19 também será criado na Rodoviária do Plano Piloto ‘até próximo dia 10’, promete Pafiadache.
Com a confirmação de dois casos de contaminação pela variante ômicron, da Covid-19, o secretário de Saúde do Distrito Federal anunciou, nesta quinta-feira (2) que o GDF terá um posto de testagem no Aeroporto Internacional de Brasília. Segundo o general Manoel Pafiadache, o Ministério da Saúde disponibilizou cerca de 500 mil testespara serem usados.
“Estamos agindo para que tenhamos condições de enfrentar, caso a gente receba uma situação mais grave de Covid”, diz Pafiadache.
A testagem no aeroporto, ainda está em fase de ajustes. A Inframérica, que administra o terminal, disse ao g1 que não há nenhuma objeção, mas que antes “é necessário um alinhamento do governo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é o órgão regulador”.
Além do posto de testagem no aeroporto, o general disse que um posto novo ponto de vacinação contra Covid-19 será inaugurado até o dia 10 de dezembro. A instalação deverá ser feita pelo Serviço Social do Comércio (Sesc).
Aumentar o número de pessoas vacinadas
O foco do GDF, segundo o secretário, é avançar na imunização. Segundo a Saúde, desde o início da campanha, em 19 de janeiro passado, foram aplicadas 4.488.530 doses de vacina contra a Covid-19 no DF.
Atualmente, Brasília tem 88,6% da população acima de 12 anos imunizada com primeira dose e, 76,84%, com as duas doses ou dose única, diz a pasta.
Por outro lado, cerca de 220 mil pessoas aptas a receber a segunda dose ainda não foram aos postos, de acordo com a secretaria.
“A perseguição do alcance da alta taxa de cobertura vacinal é o que vai proteger a população do DF, principalmente da letalidade, das hospitalizações e dos casos graves”, diz o diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos.
Mas ele chama a atenção que, além da vacina, a população precisa continuar tomando medidas como a higienização das mãos, o uso de máscara, o uso de álcool em gel e o distanciamento social.
Já o secretário adjunto de assistência à Saúde aponta que o Distrito Federal está preparado para enfrentar a nova variante. “Independentemente das incertezas em relação a severidade dessa cepa, em relação da virulência dessa nova variante, nós temos um preparo, temos intensificação dos planos para não incorrer em desassistência. Esse é o nosso maior compromisso”, diz Fernando Erick Damasceno.
De acordo com o secretário adjunto, as equipes da Saúde “estão atentas para a evolução da variante no mundo para reduzir os impactos nos leitos de hospital”.