Sigla trabalha para que a filiação ocorra na próxima semana, em 22 de novembro – mesmo número do partido
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) bateu o martelo e decidiu se filiar ao Partido Liberal (PL). A informação foi confirmada ao Metrópoles pelo presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, condenado no esquema do mensalão, e por auxiliares do chefe do Executivo federal.
De acordo com Costa Neto, Bolsonaro conversou com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), que também queria o presidente no seu partido, e ele teria entendido a decisão do presidente. A data da cerimônia ainda está em discussão, mas a sigla trabalha para que a filiação ocorra na próxima semana, em 22 de novembro, mesmo número do partido.
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro havia falado que estava em negociações com o PP e o PL para decidir com quem seria o “casamento”. “Não penso em política, senão, não trabalho. Começo a agradar um e outro e não trabalho. Eu tenho que ter um partido de qualquer maneira. Eu não sei se vou disputar a reeleição ou não. Estou me decidindo ainda. Hoje em dia, está mais para PP ou PL”, analisou.
Na ocasião, o chefe do Executivo federal admitiu estar atrasado na decisão. Ele está há dois anos sem partido. “Mas escolha do partido é igual casamento: mesmo escolhendo, tem problema. Imagina se a gente fizer de atropelo”, justificou.
No fim do mês de outubro, Costa Neto formalizou o convite a Bolsonaro por meio de um vídeo, no qual ele aparece convocando, além de Bolsonaro, os filhos e os apoiadores para o PL.
Processo para 2022
“No curso desses 36 anos de jornada, nos preparamos para um processo partidário arrojado voltado para 2022. Por esta razão, estamos reiterando o convite de filiação partidário dirigido ao presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e fiéis seguidores da causa brasileira sob sua liderança”, disse Costa Neto.
O dirigente destacou que o “partido desempenhará maior protagonismo no contexto da política nacional, organizando chapa robusta pelo Senado, Assembleias Legislativas e Câmara de norte a sul do país”, além dos governos estaduais.
Com informações do Metrópoles