A declaração foi dada em Manaus, onde o ministro da Saúde cumpre agenda nesta segunda-feira (11/1)
Pressionando para apresentar a data de início da vacinação contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou que a campanha começará “no dia D e hora H”.
A declaração foi dada em Manaus, onde o ministro cumpriu agenda nesta segunda-feira (11/1). De acordo com o chefe da pasta, a imunização terá início até quatro dias após a aprovação do uso emergencial da vacina.
Segundo Pazuello, que tem sido cobrado por governadores e prefeitos para definir um calendário único, o país tem se organizado para adquirir doses da vacina. Pontuou ainda que a distribuição será proporcional.
Pazuello frisou que cada estado tem o seu programa de vacinação e que os municípios assumem a responsabilidade de deixar as salas de imunização prontas.
“No PNI [Plano Nacional de Imunização], cabe ao ministério fazer chegar [as vacinas] aos estados e municípios. O plano logístico é individualizado por estado, por isso a gente fala que cada estado tem seu próprio plano. O plano do município é de execução”, afirmou.
Doses
Pazuello ressaltou que foram contratadas 354 milhões de doses. Para janeiro, a expectativa é de aplicar as vacinas, se liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Butantan (6 milhões) e da Fiocruz (2 milhões). Segundo o ministro, as empresas que desenvolvem imunizações fora do Brasil ofereceram quantidades “pífias” de doses e com muitas exigências.
“Ou nós fabricamos no Brasil, ou vamos ter muita dificuldade de vacinar em massa o povo”, salientou Pazuello ao comentar a importação de doses para campanha brasileira. (Metrópoles)