O Governo do Distrito Federal (GDF) vai adotar, definitivamente, o teletrabalho, mesmo após o fim da pandemia do novo coronavírus. Segundo a Secretaria de Economia, o home office dos servidores públicos será flexível, determinado conforme a realidade de cada pasta.
“Implementaremos definitivamente o teletrabalho. O cronograma das áreas a serem incluídas e respectivas quantidades ainda está sendo estabelecido”, pontuou o secretário de Economia, André Clemente.
Nesta quinta-feira (30/7), o governo federal também anunciou a expansão do home office.
Nesse caso, o servidor que aderir ao teletrabalho – em regime parcial ou integral – terá de assinar e cumprir um plano de trabalho. As novas regras entram em vigor no dia 1º de setembro.
As despesas com internet, energia elétrica, telefone e outras semelhantes são de responsabilidade do participante que optar pela modalidade de teletrabalho. Não haverá cômputo de horas extras ou de banco de horas.
De volta ao GDF, na avaliação da Secretaria de Obras, desde a adoção do teletrabalho para a maioria dos servidores, o rendimento está satisfatório. As metas previamente estabelecidas têm sido cumpridas.
Nesse período, a pasta concluiu dezenas de projetos e colocou em marcha licitações importantes. Como por exemplo a revitalização da W3 sul e a construção do viaduto da EPIG.
Pelo regime do teletrabalho, servidores trabalham nos projetos de construção do túnel de Taguatinga, de dois novos viadutos na ESPM e a continuidade das obras de Infraestrutura de Vicente Pires e Bernardo Sayão.
O home office não foi adotado em todos os setores da pasta. Servidores cumprem jornadas presenciais nas áreas de acompanhamento e fiscalização de obras e da área de tecnologia da informação não estão em teletrabalho.
Além da administração direta
O Banco de Brasília (BRB) realiza estudos com base na experiência adquirida durante a pandemia e nas práticas de mercado, para avaliar a viabilidade de continuidade do teletrabalho após a pandemia.
“Desde o início da pandemia da Covid-19, o BRB adotou o regime de teletrabalho. Atualmente, o modelo de home office segue em vigor e contempla especialmente pessoas pertencentes aos grupos de risco, ou seja, com doenças preexistentes, gestantes, lactantes e acima de 60 anos”, informou o banco.