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A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) divulgou, ontem, mais um boletim sobre a evolução da covid-19 no DF. Os estudos do órgão foram alguns dos documentos levados em conta pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) para justificar a flexibilização das atividades. O relatório mais recente, finalizado no sábado, mostrou que a taxa de crescimento diária do número de casos da doença caiu nas últimas duas semanas. De 28 de junho a 4 de julho, o índice registrado ficou em 3,1%, o segundo mais baixo desde 22 de março (veja Comparação). Ontem, o DF computou 2.094 novos casos, com a confirmação de 26 mortes em 24h (leia reportagem abaixo).
Presidente da Codeplan, Jean Lima explica que os números absolutos revelam um aumento gradual dos infectados. No entanto, na análise comparativa das últimas semanas, é possível verificar tendências. “Em termos percentuais, o estudo aponta que há uma queda na proporção de novos casos. Fazemos a análise da taxa de incidência sempre comparando os últimos 14 dias, que é o ciclo do vírus. A partir disso, vamos acompanhando”, comentou.
Os leitos em unidade de terapia intensiva (UTI) são indispensáveis para o tratamento de pessoas com quadro grave da doença por oferecerem equipamentos que auxiliam na respiração. No entanto, as vagas têm se tornado cada vez mais escassas no DF. Ontem, a taxa de ocupação na rede privada estava em 92,89%, segundo o site da Sala de Situação, da Secretaria de Saúde. No Sistema Único de Saúde (SUS) da capital federal, a disponibilidade era de 76,22% para leitos de adultos. O tempo de internação de 8,4% dos pacientes vai de 16 a 30 dias.
Calendário
Amanhã, ficam autorizados a funcionar salões de beleza, barbearias, esmalterias, centros estéticos e academias de esporte de todas as modalidades. Bares e restaurantes reabrirão em 15 de julho. O processo de retomada termina com a volta às aulas em escolas, faculdades e universidades públicas, em 27 de julho, e privadas, em 3 de agosto.
Creches, casas noturnas e boates continuam fechadas. Encontros de qualquer tipo que exijam licença do poder público para acontecer, bem como eventos esportivos, campeonatos de qualquer modalidade e a realização de atividades coletivas culturais, continuam proibidos no Distrito Federal. A exceção vale para aquelas que ocorrerem em estacionamentos, desde que os participantes permaneçam dentro dos veículos e que haja distância mínima de dois metros entre cada carro. Visitas a museus foram liberadas, exceto se houver realização de eventos internos. (CB)