domingo, 23/02/25
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Tamanduá-mirim é resgatado por morador em rua de Samambaia

Homem levou animal até posto da Polícia Militar; corporação orienta, antes, ligar para 190 e pedir apoio de militares. Como estava saudável, mamífero foi solto na natureza.

Tamanduá-mirim resgatado em rua de Samambaia, no DF — Foto: PMDF/Divulgação
Tamanduá-mirim resgatado em rua de Samambaia, no DF — Foto: PMDF/Divulgação

Um tamanduá-mirim foi resgatado, na terça-feira (5), por um morador de Samambaia que encontrou o animal perdido na rua. O mamífero foi conduzido até um posto da Polícia Militar, na região de Água Quente.

A PM Ambiental foi chamada, por volta das 10h. No posto, os militares avaliaram o tamanduá e constataram que não havia ferimentos.

Como o animal estava saudável, ele foi levado para uma mata próxima à região e, em seguida, solto na natureza.

Resgate de animais silvestres

Apesar do resgate bem sucedido, o comandante da PM Ambiental, tenente-coronel Waldeci Ramalho, orienta que moradores não façam a contenção de animais silvestres. A recomendação é ligar para o telefone 190 e pedir apoio da equipe especializada.

“Não recomendamos fazer o resgate ou captura de animais silvestres porque é preciso de técnica e de treinamento. Às vezes, a pessoa tira o bicho da vida livre e pode até cometer um crime por isso”, diz.

“Já se o animal estiver dentro de terrenos, motores de carro ou dentro da casa, por exemplo, procure deixá-lo isolado: pode fechar a porta do cômodo e ligar para PM Ambiental, que tem equipamentos necessários para contenção e resgate do animal.”

Tamanduá-mirim

O tamanduá-mirim ainda é um mamífero preservado na fauna brasileira. Uma espécie adulta mede cerca de 70 centímetros, a fêmea da espécie chega a pesar sete quilos e eles vivem cerca de nove anos.

Tamanduá-mirim resgatado em rua de Samambaia, no DF — Foto: PMDF/Divulgação
Tamanduá-mirim resgatado em rua de Samambaia, no DF — Foto: PMDF/Divulgação

O mamífero se alimenta, principalmente, de formigas, cupins e larvas. Para comer, o tamanduá normalmente utiliza as garras (quatro ao todo) para fazer buracos no cupinzeiro e, com a língua pegajosa, capturar os insetos, guiado sobretudo pelo olfato apurado, que compensa as fracas visão e audição.

Em razão de seus hábitos noturnos, tamanduás dificilmente são vistos durante o dia. É essencialmente solitário e só encontra um par na época do acasalamento.

Por G1 DF

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