São Paulo — A debandada do presidente Jair Bolsonaro e cerca de 20 parlamentares do PSL pode ser viabilizada por uma informação a respeito de Luciano Bivar, presidente da legenda. Segundo reportagem da Revista VEJA, ele é suspeito de ter cometido um assassinato na década de 1980 – e o caso pode ser usado pelos advogados de defesa de Bolsonaro para sair do partido e levar consigo os descontentes.
Pelas regras eleitorais, uma mudança de partido por parte dos parlamentares para uma nova legenda ou para fusões pode culminar na perda do mandato. A saída para uma migração neste momento é ter um motivo aceito pela justiça.
Parlamentares aliados do presidente Bolsonaro na debandada do PSL já usam o argumento da “má índole” do presidente do partido para justificar a saída da legenda, como é o caso de Alê Silva, do PSL de Minas Gerais. “Sob o ponto de vista político, evidentemente que não é nem um pouco saudável ter que conviver subordinado a uma pessoa dessa índole”, disse Silva, segundo VEJA.