Treinamento no SIA reuniu bombeiros, polícia e órgãos ambientais para testar protocolos de resposta a incêndios e vazamentos na unidade da Vibra Energia

O Distrito Federal sediou, nesta quarta-feira (29), mais uma edição do simulado de emergência promovido pelas forças de segurança locais. A ação, parte do Plano de Auxílio Mútuo (PAM), ocorreu na unidade da Vibra Energia, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), com foco em testar a resposta coordenada a situações envolvendo produtos químicos perigosos.
O exercício contou com a participação do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), da Defesa Civil, do Departamento de Trânsito (Detran-DF), da Polícia Militar (PMDF), do Brasília Ambiental e de empresas voluntárias do setor de inflamáveis. Ao longo da manhã, as equipes enfrentaram três cenários simulados: um incêndio em caminhão-tanque estacionado, uma colisão de veículo de pequeno porte e um incêndio de grandes proporções na Plataforma de Enchimento e Descarga de Caminhão-Tanque (PLEDC), todos com vítimas fictícias.
Entre os destaques da operação estiveram o uso de drones para o monitoramento das imagens e o acompanhamento em tempo real da coordenação entre as instituições. De acordo com o tenente-coronel Leonardo Alberto Fernandes da Costa, comandante do 3º Grupamento do CBMDF, o treinamento teve como meta garantir que os protocolos de segurança estejam alinhados e prontos para uma eventual emergência.
“Nós estamos preparados para esse tipo de ação. A primeira resposta, a evacuação do local, a extração de vítimas e a identificação inicial do produto cabem ao Corpo de Bombeiros. Nossos oficiais e praças estão treinados para atuar de forma rápida e coordenada”, afirmou o oficial. Ele destacou ainda que o ambiente controlado do exercício permite aprimorar a integração entre os órgãos e as empresas do setor.
Durante o simulado, as equipes também executaram o cenário de vazamento de diesel em um caminhão-tanque, seguido de incêndio e colisão. A operação envolveu evacuação de áreas de risco, resfriamento de estruturas, resgate de vítimas e contenção de substâncias perigosas, com apoio técnico da empresa Umbipar. “Tudo ocorreu conforme o planejado. Uma vez que a equipe conhece o local e treina as ações, o tempo de resposta tende a ser menor”, completou o tenente-coronel.
A diretora de Emergências, Riscos e Monitoramento do Brasília Ambiental, Lurdes Martins, ressaltou o caráter preventivo da iniciativa. “É melhor estar preparado para agir de forma eficiente se uma ocorrência dessa natureza vier a acontecer. O simulado permite testar o plano de atendimento e avaliar possíveis riscos ambientais após a atuação dos órgãos de socorro”, explicou.
Com informações da Agência Brasília

