O senador Irajá Silvestre Filho (PSD-TO), acusado de estuprar uma modelo no último domingo (22/11) em São Paulo, prestou depoimento, na tarde desta segunda-feira (23/11), na 3ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher, na Zona Oeste da capital paulista. A vítima, de 22 anos, registrou boletim de ocorrência na madrugada desta segunda, no 14º Distrito Policial de Pinheiros, também na Zona Oeste.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a autoridade policial está analisando o exame de corpo de delito da vítima e as imagens do local. Por se tratar de investigação de crime contra a dignidade sexual, o processo segue sob segredo de Justiça.
A mulher – que pediu para ter a identidade preservada – disse que conheceu o senador, que é filho da também senadora Kátia Abreu (PP-TO), durante um almoço com um grupo de amigas, neste domingo (22/11), no Jockey Club. Em depoimento, ela relatou que o acompanhou à casa noturna Café de La Musique com mais um amigo dele, foi dopada, perdeu a consciência e acordou em um flat, no Itaim Bibi, já sendo abusada.
De acordo com CNN Brasil, que teve acesso ao depoimento, a vítima relatou que acordou com o investigado em cima dela, a penetrando sem preservativo. No depoimento, ela relatou que, após dizer que estava passando mal, teria conseguido ir ao banheiro, quando se trancou e começou a pedir socorro à mãe e a amigos.
Na manhã desta segunda-feira, ela fez exames, em um hospital da capital paulista, para comprovem a agressão sexual, além de toxicológicos, e para ser medicada. A polícia já trabalha na busca por imagens de câmeras de segurança da casa noturna e do hotel. O quarto do hotel foi preservado para exame pericial.
Outro lado
Em nota, o senador disse que “foi com surpresa, decepção, tristeza e indignação que tomei conhecimento do episódio” que classificou como “farsa”. “Lamento muito ter sido envolvido nesse enredo calunioso e difamatório que busca manchar o meu nome em função da visibilidade momentânea da função que ocupo”, afirmou Irajá.
O advogado do senador, Daniel Bialski, também se manifestou por meio de nota. Ele disse que seu cliente “jamais praticou tal ato e repudia a acusação”.
Nota Defesa Do Senador Irajá: