domingo, 23/02/25
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Sem acordo, comissão do Congresso adia votação do Orçamento 2022

Presidente da comissão mista, senadora Rose de Freitas disse que relatório apresentado na manhã desta segunda ainda tem de ser analisado e debatido. Votação pode ficar para terça.

Comissão adia votação do Orçamento de 2022 para 3ª feiraPoder360

A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional adiou a votação do Orçamento de 2022 – inicialmente prevista para a manhã desta segunda-feira (20). A decisão foi anunciada pela presidente do colegiado, senadora Rose de Freitas (MDB-ES).

Os parlamentares devem continuar debatendo o tema ao longo do dia, mas a votação na comissão mista pode ficar para a manhã de terça (21). Segundo Rose de Freitas, a decisão foi motivada por impasses sobre o relatório do deputado Hugo Legal (PSD-RJ), apresentado apenas no início da manhã.

Parlamentares pediram mais tempo para discutir a proposta. O texto precisa ser aprovado na comissão mista e, em seguida, em sessão conjunta do Congresso Nacional.

“Infelizmente, o relatório foi apresentado na madrugada, às 3 horas da manhã. O tempo para o conhecimento desse relatório não é suficiente para que todos leiam e possam, inclusive, apresentar os destaques”, declarou a senadora.

Rose de Freitas convocou reuniões para as 14h e as 17h desta segunda, nas quais o relator do Orçamento 2022, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), receberá novos pedidos e sugestões de mudanças.

Entre as pendências que ainda são debatidas por deputados e senadores, estão a proposta do governo federal de “desmembrar” universidades federais e a previsão de R$ 5,1 bilhões para o fundo que financiará as campanhas eleitorais de 2022. 

O senador Esperidião Amin (PP-SC), um dos poucos a participar da sessão em que o adiamento foi anunciado, disse acreditar que o valor do fundo eleitoral será reduzido.

“Formou-se uma grande confusão acreditando que a derrubada do veto sobre o fundo eleitoral tinha fixado um valor no Orçamento, não é verdade. Caberá a nós, hoje, fixarmos um valor em números, e não em parâmetros, para o fundo eleitoral. E eu compartilho o esforço que está sendo feito para reduzir esse número. Eu acho que nós estamos caminhando no sentido correto de ver esse número ser reduzido”, declarou.

A aprovação do orçamento do ano seguinte é a última “tarefa” para que deputados e senadores possam dar início ao recesso legislativo. O Orçamento 2021, no entanto, só foi aprovado em março deste ano – um atraso motivado por disputas políticas e pela pandemia de Covid.

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