domingo, 23/02/25
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Saúde: “Grávidas devem tomar 2ª dose da AstraZeneca só após gestação”

A orientação é do Programa Nacional de Imunizações (PNI), depois da suspensão temporária do uso do imunizante para esse público

Vacina AstraZeneca
Reprodução

Após a suspensão temporária do uso da vacina da AstraZeneca em gestantes, o Ministério da Saúde recomendou, nesta quarta-feira (19/5), que as grávidas e puérperas – incluindo as sem fatores de risco adicionais -, que tomaram a primeira dose desse imunizante aguardem o fim da gestação e do período puerpério (até 45 dias pós-parto) para tomar a segunda dose.

Em nota, a pasta informa que a orientação é do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para o grupo é sugerido o uso somente da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, ou da vacina da Pfizer/BioNTech.

“Até o dia 10 de maio, mais de 15 mil grávidas foram vacinadas com o imunizante da AstraZeneca no Brasil. O evento adverso grave foi registrado no Rio de Janeiro com possível relação com a vacina”, informa o Ministério da Saúde.

Recomendação

É indicado que as gestantes e as puérperas que já receberam a vacina da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz devem procurar atendimento médico imediato se apresentarem, nos 4 a 28 dias seguintes à vacinação, algum desses sintomas:

  • falta de ar;
  • dor no peito;
  • inchaço na perna;
  • dor abdominal persistente;
  • sintomas neurológicos, como dor de cabeça persistente e de forte intensidade, borrada, dificuldade na fala ou sonolência;
  • ou pequenas manchas avermelhadas na pele além do local em que foi aplicada a vacina.

O Ministério da Saúde ainda destaca que o benefício das vacinas em gestantes e puérperas se “mantém favorável, considerando que o risco de morte por Covid-19 no Brasil foi 20 vezes superior ao risco de ocorrência de tromboses em 2021”.

No caso das grávidas e puérperas que já tenham recebido a primeira dose da vacina do Butantan ou da Pfizer, a recomendação da pasta é que elas devem completar o esquema com o mesmo imunizante, no intervalo recomendado de 4 a 12 semanas, respectivamente.

Já as gestantes e puérperas pertencentes a outros grupos prioritários (trabalhadoras da saúde ou de outros serviços essenciais, por exemplo) poderão ser vacinadas após avaliação individual de risco e benefício a ser realizada em conjunto com o seu médico.

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