Com esse óbito, a Polícia Militar do Distrito Federal chega a 1,6 mil servidores infectados pela doença, com mais de 30 mortes
Morreu, nesta segunda-feira (22/3), o 1º sargento Jorge Luis Pereira da Silva (foto em destaque), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), ele não resistiu às complicações do novo coronavírus.
Com mais esse óbito, a corporação soma nove mortes em decorrência da Covid-19, em nove dias. No fim de semana, a vítima foi o 1º sargento da reserva remunerada Wesley Pereira de Andrade, ex-integrante da Banda de Música.
Na última quinta-feira (18/3), dois PMs faleceram por causa da doença. Na terça (16/3), a vítima foi o subtenente Jorge Heliton do Carmo, da reserva remunerada. Três sargentos morreram no dia 15, e outro em 14 de março.
Em nota de pesar, a PMDF manifestou apoio a parentes de Jorge. “Aos familiares e amigos, transmitimos as nossas mais sinceras condolências pela partida do nobre policial militar”, lamentou a corporação.
Números
De acordo com a PMDF, desde o início da pandemia, mais de 1,6 mil policiais militares foram infectados pela Covid-19 no DF. O Metrópoles apurou que mais de 30 desses profissionais perderam a batalha para a doença.
Em nota, a instituição informou que conversa com o GDF para inclusão dos militares no grupo prioritário da imunização contra a Covid-19. Veja a íntegra:
“A PMDF vem operando tratativas junto ao Governo do Distrito Federal, o qual se mostrou sensível aos riscos a que a corporação se submete diariamente no policiamento ordinário e, também, durante a fiscalização das medidas impostas pelo GDF para a contenção da Covid-19. Diante disso, a PMDF aguarda uma sinalização favorável quanto à inclusão na lista de prioridades [da vacinação] em função do grande risco de contaminação ao qual seus integrantes estão submetidos.
Ressaltamos que os protocolos de biossegurança estão sendo cumpridos por todos os policiais militares, bem como a distribuição de material de proteção e higienização continua sendo feita.”
Segundo a Secretaria de Saúde do DF, profissionais da força de segurança fazem parte do grupo prioritário, conforme previsto no Plano Nacional de Vacinação. Porém, “devido à baixa quantidade de doses recebida, a prioridade inicial é o público idoso”.
“A pasta vem adotando cautela na ampliação do grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19, justamente por entender a dificuldade na obtenção de doses de vacina neste momento, e também a prioridade estratégica em se garantir a segunda dose da imunização contra a doença, o que começou a ser feito no DF. Os grupos de vacinação serão ampliados conforme o recebimento de novas doses por parte do Ministério da Saúde”, informou, em nota.
As informações são do Metrópoles*