Nesta terça (15/3), ministro da Saúde disse que retirada do acessório deve ser avaliada de acordo com cenário epidemiológico de cada local
Hugo Barreto/Metrópoles
Apesar de já circular sem máscaras de proteção facial, após a desobrigação do uso no Distrito Federal, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu cautela em relação à liberação do acessório.
Em conversa com jornalistas nesta terça-feira (15/3), Queiroga disse que a retirada do equipamento de proteção deve ser avaliada “de forma inteligente” pelos gestores estaduais e municipais. Ele também ressaltou que pessoas com a saúde comprometida devem continuar com o uso das máscaras.
“Não é obrigar as pessoas a não usar máscaras. É desobrigar o uso. A gente depende do contexto epidemiológico. Então, [deve-se] fazer isso de forma inteligente. Por exemplo, nos hospitais, todos andávamos sem máscaras. Hoje, a gente está saindo, os casos estão desacelerando. Chega no hospital, nós não vamos obrigar mais [o uso], mas é recomendável”, explica.
Queiroga citou pessoas imunocomprometidas e transplantadas como grupos que devem ter maior atenção ao uso do acessório de proteção facial. Na noite de segunda-feira (14/3), o ministro já havia chamado atenção sobre esse público.
“Pessoas que são imunossuprimidas, as pessoas idosas, que têm maior possibilidade de desenvolver formas graves da doença, devem observar ainda determinada cautela com relação a medidas não farmacológicas”, disse.
A desobrigação do uso de máscaras em locais fechados no Distrito Federal foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) na última quinta-feira (10/3). Na sexta (11/3), Queiroga chegou ao Ministério da Saúde pela primeira vez sem utilizar o acessório.