Imagem: Reprodução/Facebook
O ex-pároco e o frei de uma paróquia são acusados por fieis de abusarem sexualmente de adolescentes, frequentadores do templo religioso, no DF. Os casos de pedofilia ocorreram, supostamente, na Paróquia dos Evangelistas São Marcos e São Lucas, em Ceilândia. Nas redes sociais, membros da comunidade ficaram revoltados com o teor das acusações e exigem que tudo seja esclarecido.
Diante da repercussão, a paróquia, uma das mais tradicionais do DF, decidiu, por meio da pastoral da comunicação, se pronunciar. Em nota, a instituição garante que o caso será investigado. No Facebook, as autoridades eclesiásticas se solidarizaram com as famílias das possíveis vítimas e afirmaram que tomarão as medidas necessárias.
Apoio
“Nos últimos dias, acusações ganharam evidência nas redes sociais acerca de membros da nossa Paróquia. Viemos, através desta nota, primeiramente, oferecer nosso apoio e solidariedade para todos envolvidos nesta terrível situação. Reafirmamos nosso compromisso com a verdade e os fatos apresentados estão em apuração para que as medidas necessárias sejam tomadas”, disse a nota, publicada na internet.
Por meio do comunicado, a Paróquia São Marcos e São Lucas ressaltou, ainda, que repudia qualquer ato ou atitude que viole a dignidade dos seus integrantes. “Somos uma instituição respeitada, construída com muito amor e respeito, um pilar para os moradores do Setor P Norte há 40 anos, esperamos resolver esta situação o mais breve possível”, ressaltou no documento.
A reportagem ouviu frequentadores da igreja, que preferiram não se identificar. Eles apontaram um frei, bastante querido pela comunidade, como um dos acusados. O religioso é jovem e consegue arrastar uma legião de fiéis.
No Instagram, por exemplo, mais de 850 mil pessoas acompanham as postagens diárias do Frei. No Facebook, ele tem 17,9 mil seguidores, que se manifestam em favor dele, diante da enxurrada de denúncias.
O outro suspeito é o antigo pároco do local, que não mora mais em Brasília.
A Polícia Civil do Distrito Federal foi acionada para falar sobre a possível investigação, uma vez que a nota destinada à comunidade apostólica garante que os fatos estão em apuração. Porém, até a última atualização desta reportagem, a PCDF não havia respondido as solicitações da reportagem, que optou por não divulgar os nomes dos acusados até que as autoridades divulguem mais detalhes sobre o caso.