Braga está no Congresso desde 2011 e se tornou conhecido por intervenções firmes em debates legislativos e por sua atuação de oposição em temas de segurança pública, economia e direitos sociais.

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), de 41 anos, foi retirado às forças da mesa diretora da Câmara dos Deputados após ocupá-la como protesto, nesta terça-feira.
Mais cedo nesta terça, Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, disse que iria analisar um pedido de cassação do mandato de Glauber Braga, acusado de agressão a um manifestante dentro da Câmara.
Glauber Braga está no Congresso desde 2011 e se tornou conhecido por intervenções firmes em debates legislativos e por sua atuação de oposição em temas de segurança pública, economia e direitos sociais.
Nascido em Petrópolis (RJ), Glauber estudou Direito e participou de movimentos estudantis e de direitos humanos antes de entrar na política partidária. Foi eleito deputado federal em 2010, pelo DEM, mas deixou o partido alegando divergências programáticas.
Em 2016, filiou-se ao PSOL, onde passou a atuar de forma mais alinhada a pautas da esquerda, com foco em direitos sociais, controle de agentes públicos e críticas a propostas de privatização.
Atuação no Congresso
Glauber ganhou visibilidade em comissões e sessões plenárias por confrontar ministros e autoridades em audiências públicas.
No campo legislativo, votou contra as reformas trabalhista e da Previdência, contra a autonomia do Banco Central e contra privatizações de empresas estatais. Defende taxação de grandes fortunas, ampliação de políticas sociais e maior regulação sobre forças de segurança.
Participa da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e de frentes parlamentares ligadas a direitos humanos e segurança pública.
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Glauber Braga (PSOL-RJ) — Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Papel interno no PSOL
Dentro do PSOL, Glauber está identificado com o setor que defende posições mais rígidas na relação com partidos de centro. Em 2022, lançou pré-candidatura à Presidência, mas retirou o nome após negociações internas que priorizaram apoio à campanha de Luiz Inácio Lula da Silva.


