Em entrevista, o ministro da Saúde elogiou a campanha de vacinação e desviou de responder ser será candidato em 2022
Igo Estrela/Metrópoles
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (2/2) que espera ter o reconhecimento público de que foi o ministro que acabou com a pandemia da Covid-19. A resposta do ministro se deu ao ser questionado por jornalistas sobre a possibilidade de se candidatar a algum cargo eletivo neste ano.
“Bom, eu sou o ministro da Saúde, né? O presidente me deu uma missão que eu estou aqui cumprindo, né? Primeiro lugar: até fale… quero ser reconhecido como ministro que acabou com a pandemia da Covid-19. Segundo lugar: é taxar bases para uma reformulação do sistema de saúde da tornar esse sistema mais forte, mais eficiente, mais transparente, com mais concorrência”, disse Queiroga, apontando para uma pretendida mudança no atual sistema de saúde.
Queiroga é filiado ao PL e acompanhou o presidente Jair Bolsonaro (PL) na cerimônia de abertura dos trabalhos do Congresso. Além dele, compareceram à Câmara os ministros da Comunicação, Fábio Faria; da Economia, Paulo Guedes, e da Secretaria de Governo, Flávia Arruda.
Queiroga teve seu nome cotado para se candidatar a uma vaga na Câmara. No entanto, ainda não tem por parte do PL uma confirmação sobre esse assunto.
“Técnico do bolsonarismo”
Ao ser questionado sobre a desincompatibilização exigida para quem vai disputar o pleito, Queiroga disse que vai cumprir as missões que forem passadas por Bolsonaro e se intitulou um “técnico do bolsonarismo”.
Ao falar com jornalistas, ele apontou que é fundamental o bom diálogo com as duas casas legislativas, “principalmente durante a pandemia”, para que o governo possa dar respostas mais rápidas às necessidades da população.
“É justamente a boa relação entre os três Poderes que faz a nossa democracia fortalecer e hoje nós vivemos uma pandemia, uma emergência sanitária de importância internacional. A boa relação com o Congresso Nacional e com o Poder Legislativo é que tem feito com que o Brasil, agora, dois anos após a pandemia, consiga melhores resultados”, destacou o ministro.
Ele elogiou a campanha de vacinação promovida pelo governo, que, em sua avaliação, “já é reconhecida como a mais importante do mundo”.