As polícias civis do Distrito Federal (PCDF) e do Piauí (PCPI), na operação Coyote, prenderam o foragido de um homicídio cometido em Brasília, em outubro de 2019. Os investigadores detiveram Diego Dias de Carvalho, mais conhecido como Papaléguas.
Após investigação realizada pela 1ª DP (Asa Sul), ele foi apontado como sendo o quarto envolvido no assassinato de Arthur Daniel Silva Torreão. O crime ocorreu em outubro do ano passado, no espaço Deck Sul, próximo à entrada do Lago Sul.
Os outros dois adultos suspeitos de participação também estão presos. Já o menor aguarda o julgamento em liberdade. Diego foi detido em Parnaíba, no Piauí.
O mandado de prisão contra ele era preventiva. O suspeito deve permanecer preso até que seja julgado. A PCDF descobriu a localização de Diego após denúncia anônima, em janeiro deste ano. Ele virá para Brasília nos próximos dias.
O caso
Arthur foi espancado antes de ser alvejado por tiros e morrer na madrugada do dia 5 de outubro de 2019. Segundo o delegado da 1ª DP (Asa Sul), Ataliba Neto, o crime ocorreu durante uma festa na madrugada.
“São festas sem alvará que já vêm acontecendo desde setembro no Deck Sul. As pessoas levam carro, ligam som alto e ficam bebendo”, contou.
De acordo com o delegado, câmeras flagraram parte da confusão. “Conseguimos ver que o grupo dele estava mais afastado. Só dá para ver que o Arthur vai para o meio da festa e volta com a boca sangrando”, conta. Pouco depois, segundo testemunhas, quatro homens apareceram e começaram a bater em Arthur.
“Os amigos contaram que foi tudo muito rápido e não deu tempo nem de reagir. Ele foi tentando se defender, caiu dentro de um carro e foi alvo de três disparos, mas só um pegou no peito dele.”
Depois do crime, contou o delegado, os quatro agressores fugiram em um veículo, apreendido pela Polícia Civil. “Depois dos tiros, já tinha um veículo com um motorista preparado para sair correndo. Parece que a briga foi orquestrada.”
A vítima era moradora do Guará I e os quatro envolvidos moram no Guará II. Dois deles foram detidos na semana seguinte ao caso, mas, à época, negaram participação no caso.
Metrópoles