Reprodução/Google
Miguel Lucena
Acostumado com o serviço público, já havia esquecido como é difícil a vida de advogado.
A profissão é cobiçada e invejada como a de jogador de futebol, como se todo atleta da bola e todo causídico ganhassem rios de dinheiro automaticamente.
Não sabem as pessoas que grandes somas chegam às mãos de poucos, tanto no futebol quanto na advocacia.
E na banca ainda tem um agravante: o público pensa que o advogado ganha algum subsídio do Estado para viver, porque a procura é quase sempre por atendimento gratuito.
Quando o advogado recebe os honorários de uma causa vitoriosa, alguém sempre pergunta:
- Quanto foi que o advogado comeu?
E ainda foram escolher Santo Ivo para ser patrono de profissão.