Cerca de 60 médicos do Distrito Federal se reuniram, ontem (30), em frente ao Ministério da Saúde para reivindicar contra a decisão do governo federal que pretende contratar profissionais estrangeiros e pelo veto do Ato Médico, que estabelece as atribuições dos médicos.
Por causa desta manifestação, o atendimento foi interrompido parcialmente em alguns hospitais, como no Base, Regionais da Asa Norte e Ceilândia, além de Taguatinga, de acordo com o Sindicato dos Médicos do DF. A entidade não soube estimar quantos médicos da rede privada paralisaram as atividades.
Outros 25 estados também aderiram à paralisação parcial e outros cinco informaram que não farão greves, mas irão participar das manifestações, como o caso de Alagoas, Amapá, Roraima, Piauí e Pará, de acordo com a Federação Nacional dos Médicos (Fenam).
Consultas e cirurgias marcadas para ontem (30) e hoje na rede pública deverão ser reagendadas. Ambulatórios de maior complexidade, como os de oncologia, não tiveram as atividades suspensas por causa das paralisações, destacou o sindicato.