Trump disse na quarta-feira que havia ordenado a construção de um campo de detenção na Baía de Guantánamo para abrigar até 30.000 “estrangeiros criminosos ilegalmente presentes” em solo americano

A detenção de migrantes deve ser considerada um último recurso, disseram as Nações Unidas nesta sexta-feira (31), depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um plano para deter milhares de migrantes sem documentos na prisão da Baía de Guantánamo.
“A detenção de migrantes deve ser usada apenas como último recurso e somente em circunstâncias excepcionais”, acrescentou. “Independentemente de sua situação, os migrantes têm direitos e devem ser respeitados, onde quer que estejam”, insistiu.
A base militar da Baía de Guantánamo abriga a prisão de Guantánamo, criada pelo ex-presidente George W. Bush após os ataques de 11 de setembro de 2001 como parte de sua “guerra ao terror”.
Para muitas ONGs, ela se tornou um símbolo dos abusos da guerra contra o terrorismo, devido às suas condições extremas de detenção e ao uso de tortura.
Atualmente, a prisão de Guantánamo abriga 15 detentos. Cerca de 800 detentos – incluindo um pico de 680 em 2003 – foram mantidos lá em mais de vinte anos.
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