domingo, 23/02/25
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Príncipe Andrew, de filho favorito a playboy destronado da família real

Rainha Elizabeth e Príncipe Andrew: após 22 anos na Marinha, o duque de York tornou-se o representante especial do Reino Unido para o comércio internacional (Chris Jackson/Getty Images)

O “filho favorito” da rainha Elizabeth II, o príncipe Andrew, foi visto durante anos como um playboy e militar corajoso, mas sua reputação está na corda bamba devido a suas relações perigosas com o falecido Jeffrey Epstein.

O duque de York, 59 anos e herói da Guerra das Malvinas (1982), na qual lutou aos 22 anos como piloto de helicóptero, agora vê sua reputação comprometida por seus laços com o empresário americano que, acusado de explorar sexualmente meninas menores de idade por anos, cometeu suicídio na prisão.

O “filho favorito” da rainha Elizabeth II, o príncipe Andrew, foi visto durante anos como um playboy e militar corajoso, mas sua reputação está na corda bamba devido a suas relações perigosas com o falecido Jeffrey Epstein.

O duque de York, 59 anos e herói da Guerra das Malvinas (1982), na qual lutou aos 22 anos como piloto de helicóptero, agora vê sua reputação comprometida por seus laços com o empresário americano que, acusado de explorar sexualmente meninas menores de idade por anos, cometeu suicídio na prisão.

Diante de toda a controvérsia, ele anunciou na quarta-feira o afastamento de seus compromissos públicos, uma decisão humilhante e muito rara para um membro da família real.

Nascido em 19 de fevereiro de 1960 no Palácio de Buckingham, 10 anos depois de sua irmã mais velha, a princesa Anne, o príncipe Andrew é o terceiro filho da rainha Elizabeth II e do príncipe Philip.

Por sua natureza calma e seu entusiasmo, ele é considerado o “filho favorito” de Sua Majestade. A rainha concedeu a ele o título de duque de York.

Quando jovem, era um dos solteiros mais cobiçados e considerado um verdadeiro conquistador até se casar, em 1986, com Sarah Ferguson.

Teve duas filhas dessa união, as princesas Beatrice (1988) e Eugenie (1990), mas o casamento acabou não vingando.

Apesar do divórcio, em 1996, Andrew e Sarah afirmam continuar sendo “os melhores amigos do mundo”.

A duquesa de York continua morando na casa de seu ex-marido e até mesmo costuma defendê-lo.

Relação mal aconselhada

Após sua separação, o príncipe Andrew foi visto com mulheres nuas em férias na Tailândia e participando de uma festa cujo tema era “prostitutas e cafetões” nos Estados Unidos, junto a Ghislaine Maxwell.

A filha do magnata da mídia Robert Maxwell é acusada por várias supostas vítimas de Epstein de terem sido “recrutada” por ela, o que ele sempre negou.

Após 22 anos na Marinha, o duque de York tornou-se o representante especial do Reino Unido para o comércio internacional, mas é altamente criticado por suas elevadas despesas às custas dos contribuintes.

Enquanto suas relações com o genro do ex-presidente tunisiano Ben Ali, com o filho do falecido ditador líbio Muammar Khadafi e com um controvertido bilionário cazaque já eram vistas com maus olhos, seus laços com Jeffrey Epstein, condenado em 2008 por levar menores a se prostituírem, surgem em 2011.

Uma foto mostra o príncipe Andrew abraçando Virginia Roberts, que afirma ter sido forçada a fazer sexo com ele, o que Andrew nega categoricamente.

Outra foto mostra o príncipe caminhando pelo Central Park com Epstein, em dezembro de 2010, um ano após sua libertação.

Essa relação foi “imprudente”, o príncipe reconheceu em comunicado quarta-feira. Mas alguns dias antes, durante uma entrevista na televisão, ele explicou que o financista havia permitido que ele conhecesse pessoas interessantes.

Em palavras ainda mais desajeitadas, o duque de York simplesmente julgou o comportamento de seu amigo “inadequado”.

Desde essa entrevista, as instituições com as quais o príncipe sempre colaborou deram as costas para ele.

 

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