Presidente do TJDFT, desembargador Cruz Macedo alegou motivo de foro íntimo para não julgar caso. Análise agora será do 1º vice-presidente
Daniel Ferreira/Metrópoles
O presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), desembargador Cruz Macedo, declarou suspeição para julgar o pedido de José Roberto Arruda (PL) para suspender a condenação por improbidade administrativa.
O objetivo de Arruda é se livrar da pena e tornar-se elegível novamente para concorrer nas eleições deste ano.
Com a suspeição de Cruz Macedo, que alegou motivo de foro íntimo, o caso agora está nas mãos do 1º vice-presidente do TJDFT, desembargador Angelo Passarelli.
No início da noite do dia 31 de maio, a defesa de Arruda ingressou no TJDFT para pedir a suspensão dos efeitos do acórdão que manteve a condenação do político por improbidade administrativa. Na época, a Justiça entendeu que Arruda devia R$ 9 milhões (31,5 milhões corrigidos) em solidariedade com os empresários condenados juntamente com ele.
O ex-governador do DF foi protagonista do maior escândalo de corrupção no Distrito Federal, revelado a partir das investigações da Operação Caixa de Pandora. (Metrópoles)