Segundo Fábio Sousa, o Mercado Central vai ampliar a capacidade gastronômica, turística e de comercialização da central de abastecimento
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
O CB. Agro – Programa do Correio Braziliense em parceria com a TV Brasília – recebeu, nesta sexta-feira (25/2), Fábio Sousa, presidente da Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa/DF). A conversa foi conduzida pela jornalista Samanta Sallum. Sousa abordou temas importantes acerca da central, como o aumento do poder de comercialização de alimentos, com a criação de 10 novas unidades (de 50 m2 cada uma e licitação prevista para 07 de março) no pavilhão e um Mercado Central.
Segundo Fábio Sousa, o objetivo Mercado Central é ampliar a capacidade gastronômica, turística e de comercialização da central de abastecimento. Com cerca de 15 mil metros quadrados e investimento por volta de R$ 260 milhões, o empreendimento se baseia em outros semelhantes no Brasil e no mundo.
“A licitação vai acontecer neste ano. Brasília é a capital de um país, a gente não tem um (mercado) como os grandes centros, São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis. Foi um trabalho de muita pesquisa, uma comissão que montou esse projeto do Mercado Central de Brasília, que vai funcionar na CEASA, se assemelhando não só aos mercados centrais municipais aqui do país, mas de Barcelona e Lisboa, trazendo algo muito moderno, totalmente sustentável, onde vai ser não só um ambiente de comercialização de produtos diferenciados, como nos outros mercados, mas também um polo gastronômico que Brasília merece”, explica.
Cestas Verdes
Durante a entrevista, também foi abordada a importância da atuação da Ceasa na segurança alimentar em diversos aspectos. Um deles foi o programa Cestas Verdes, de distribuição de alimentos para famílias de alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal. Anualmente, cerca de 192 instituições, 161 mil pessoas e 69 mil famílias são atendidas com cestas verdes e leite.
Além da ajuda aos estudantes, Sousa também destacou o benefício da iniciativa para produtores durante o período de pandemia. “Também é uma forma de ajudar o produtor, porque ninguém esperava uma pandemia. Então, imagina aquele produtor que plantou, colheu e agora não tem onde vender porque não está tendo merenda escolar. Então eu vou perder minha produção? Isso seria um prejuízo em cadeia para todo mundo. Então para também manter esse produtor e ele ter condições de continuar produzindo no campo, de não sair do campo e ir para outros empregos ou até subempregos, o Governo resolveu fazer essas aquisições dos produtores rurais, montamos e entregamos essas cestas para nossos estudantes”, esclarece.
Veja a entrevista na íntegra: