Em meio a uma monstruosa pandemia, os homens mais poderosos do Brasil, todos velhos, começam a discutir se o Exército vai ou não implantar uma nova ditadura no Brasil.
As Forças Armadas, a toda hora, soltam Notas Oficiais bem feitas, classudas, dizendo que isso é impossível.
Aí aparecem manifestações populares, maluquetes, pedindo a intervenção do Exército.
E os diversos lados da política nacional abandonam suas quarentenas para discutir isso. Deviam tomar hidroxi preventivamente, como Trump.
Ora, garotos e garotas, este assunto morreu na década de 80.
Naquela época, em plena ditadura militar, perguntaram ao Presidente General João Figueiredo o que ele faria com aqueles fanáticos que estavam boicotando a abertura democrática. Resposta de Figueiredo que entrou na história:
-“PRENDO E ARREBENTO”.
Dito assim, ninguém teve coragem de prejudicar a transferência de Poderes dos militares para os civis. Quem seria maluco de desafiar incríveis torturas de pau-de-arara?
Exército e companhia queriam se livrar da missão impossível neste Brasil de picaretas. É mais fácil controlar as coisas no Haiti.
Foi dado sinal para a eleição de Tancredo Neves como Presidente da República. Parecia o melhor dos quadros, naquele momento, porém…..
Tancredo morreu sem virar Presidente. Que merda, Brasil!!!!!
Quem assumiu o Planalto foi o assustador José Sarney.
Decepcionado, Figueiredo não quis dar um novo golpe. Na verdade, nem tinha outro general na agulha para assumir o abacaxi. Acabou saindo pelos fundos do Palácio, para não empossar Sarney.
O Presidente de Cavalaria bem sabia o que aconteceria depois.
Indo embora, o General Figueiredo lançou mais uma frase chocante aos brasileiros:
-ESQUEÇAM QUE EU EXISTO!
Só faltou completar: “Que se phodam!”
Dito e feito.
Detalhe: Figueiredo morreu pobre, sem porra nenhuma na vida – como diria o Bolsonaro.
E nós estamos aqui, esquecidos da história. Alguns acreditam que os militares querem assumir este bordel.
Conta outra! Conta uma piada de gay, ou de judeu, ou de português, para a gente lembrar da época em que não havia o “politicamente correto”.
Deus acima de tudo.
RENATO RIELLA