Como integrantes das escolas de samba terão que usar máscara, será excluído do julgamento neste ano o quesito “Harmonia”, que avalia se os componentes cantam o samba-enredo. Máscara fará parte da fantasia e uso incorreto poderá fazer agremiação perder pontos.
A Prefeitura de São Paulo definiu o protocolo sanitário que deve ser realizado pelas escolas de samba de São Paulo nos desfiles no Anhembi.
Assim como a Liga das Escolas de Samba de São Paulo (Liga-SP) havia proposto, as regras incluem:
- Exigência do passaporte da vacina para o público;
- Pré-cadastro de componentes do desfile com o passaporte da vacina (exigência do passaporte da vacina para os desfilantes);
- Uso obrigatório de máscara para desfilantes e público;
- Redução do número de componente por escola;
- Controle de público na concentração e dispersão e recomendações para os ensaios técnicos e encontros nas quadras.
Além disso, o protocolo prevê o adiamento dos desfiles no Anhembi caso a situação epidemiológica da cidade de São Paulo se agrave nas próximas semanas.
Como os integrantes das escolas de samba que irão participar dos desfiles terão que usar máscara, será excluído do julgamento do Carnaval 2022 o quesito “Harmonia”, que avalia se os componentes cantam o samba enredo. Assim, o uso da máscara não irá atrapalhar a competição.
Os chefes de ala que são responsáveis por conferir se as fantasias dos componentes estão completas também ficarão responsáveis por conferir o uso da máscara. O uso incorreto poderá levar à perda de pontos nos quesito “fantasia”.
O protocolo com as diretrizes da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) foi desenvolvido após duas reuniões realizadas entre a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), com a São Paulo Turismo (SP Turis), Secretaria Municipal da Cultura (SMC) e a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU).
Carnaval de rua foi cancelado
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou em 6 de janeiro o cancelamento do carnaval de rua de São Paulo em 2022 por causa do avanço da Covid-19 na cidade, após a chegada da variante ômicron.
Com o cancelamento dos desfiles dos blocos de rua, a Ambev, que foi escolhida como empresa patrocinadora do carnaval de rua em 2022, deixará de pagar à cidade R$ 23 milhões estipulados no contrato de patrocínio assinado no ano passado.
O montante ainda não havia sido recolhido aos cofres da cidade por causa da indefinição do evento desde o final de 2021.
Com informações do G1