Nas vésperas de completar dois meses de desaparecimento, a história de Lázaro Rosa Franco, de 29 anos, servidor do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), teve um final infeliz.
Após três dias de investigações, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) confirmou, nesta sexta-feira (28/8), que o corpo encontrado já em estado de decomposição em Valparaíso de Goiás, na última segunda-feira (24/8), é o do servidor.
Devido ao avançado estado de decomposição, o corpo foi identificado por impressão digital, após três dias de tentativas, por meio da técnica de identificação chamada látex.
O papiloscopista policial responsável pela identificação foi Bruno Soares, do Instituto de Identificação da Polícia Civil de Goiás. Agora, o corpo será levado para o Instituto Médico Legal (IML), para que seja indicada a causa da morte.
“Com as técnicas de papiloscopista, nós conseguimos identificar o corpo que estava desaparecido há algum tempo. E é o de Lázaro Rosa Franco. Esse corpo chegou aqui [no Instituto de Identificação] na terça-feira (25/8), em decomposição. Trabalhamos no caso e, através das técnicas, identificamos o corpo hoje”, conta Bruno Soares.
Nos quase 60 dias em que esteve desaparecido, a história mobilizou vizinhos, amigos e voluntários que montaram diversas equipes de busca. Um dos grupos usou um drone para sobrevoar a mata da região de Valparaíso à procura de pistas do servidor público, mas sem sucesso.
De acordo com a família, Lázaro possuía histórico de ansiedade e depressão. Até abril deste ano, ele morava em Águas Claras, quando terminou um relacionamento que mantinha e voltou para a casa dos pais. Parentes creem que esse possa ter sido um dos motivos de uma nova crise depressiva.
Esperança
Os familiares de Lázaro foram até o Instituto Médico Legal (IML) de Luziânia, na terça-feira (25/8), com a intenção de identificar o corpo encontrado nessa segunda (24/8), em Valparaíso de Goiás.
Mãe do rapaz, Cynthia Rosa, 59 anos, não conseguiu confirmar se as características batiam com as do filho devido ao avançado estado de decomposição do corpo.
Cautelosa, ela disse que só desistiria quando o resultado dos exames fosse finalizado. “Até lá, a esperança é luz que permanece acesa”, afirmou à reportagem.