O acusado admitiu que criava os animais, mas não comprovou a procedência nem autorização para manutenção dos bichos
Na manhã desta quarta-feira (13/1), a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Valparaíso de Goiás (GO) realizou uma prisão em flagrante por crime ambiental.
Por meio de denúncia anônima, servidores da Secretaria do Meio Ambiente solicitaram apoio para a Polícia Civil a fim de confirmar a informação de que várias cobras eram criadas em cativeiro dentro um apartamento.
No local, os investigadores encontraram diversas cobras, de variadas espécies, além de ratos congelados, que eram utilizados como alimento para as serpentes.
O estudante admitiu que criava os animais, mas não comprovou a procedência nem autorização para manutenção das cobras. Ele foi levado para a delegacia.
Caso Naja
Em julho de 2020, um caso similar com o descrito chocou o Distrito Federal. Na época, o estudante de veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, 22 anos, foi picado por uma cobra Naja kaouthia criada clandestinamente em sua casa, no Guará. Ele foi indiciado por tráfico animais silvestres, associação criminosa e exercício ilegal da medicina veterinária.
Kambreck foi acusado de dificultar a ação dos fiscais, maus-tratos e manter animais nativos e exóticos sem autorização. A mãe Rose Meire dos Santos Lehmkuhl e o padrasto, o coronel da Polícia Militar do DF (PMDF) Eduardo Condi, por sua vez, foram penalizados, em R$ 8,5 mil cada, por terem dificultado a ação de resgate.
Por: Metrópoles*