O líder PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), disse que o partido não aceita fazer o plebiscito para que as regras da reforma política sejam válidas para as eleições de 2014.
A avaliação do PMDB e demais partidos, com exceção do PT, é de que é inviável fazer a consulta popular a tempo de valer para outubro do ano que vem. Segundo ele, essa posição vai ser colocada na reunião de líderes na Câmara, que teve início no final da manhã. A decisão ocorreu após reunião da residência oficial do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves.
“PMDB quer o plebiscito junto com a eleição de 2014, para reduzir custos. Qualquer outra alternativa o PMDB não aceita”, disse. A derrubada do plebiscito será anunciada oficialmente após reunião de líderes da base aliada na Câmara, que começou por volta das 11h50.
Ao chegar à Casa, Henrique Alves não quis dar detalhes da decisão tomada na reunião que ocorreu na residência oficial, mas disse acreditar que a realização da consulta popular antes de 2014 seria “inviável”.
“Inviabilizou. Mas isso tem que ser discutido com os líderes. Vamos faze um anúncio. Eu falo com vocês na saída”, afirmou.