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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, reuniu-se hoje com o presidente da Fecomércio, Francisco Maia, para definir as regras de reabertura do comércio no próximo dia 11 de maio. A retomada estava prevista para o dia 04, na próxima segunda-feira, mas a seis dias da data, o governador optou por sua prorrogação.
A Fecomércio, que já tinha apresentado ao governador uma proposta de reabertura com medidas a serem tomadas, recebeu desta vez do governador uma minuta de decreto com as regras da reabertura do comércio e definição do que permanecerá fechado. Entre outros pontos que ficaram acertados está o comprometimento do comércio de providenciar a testagem para covid – 19 dos 150 mil empregados do comércio, antes do dia 11.
“O governador disse que precisa da colaboração de todos para que não só o comércio, mas todos os segmentos abram as portas e não tenha que fechar novamente por aumento do coronavírus, explicou Maia.
De acordo com a proposta de decreto, os shoppings deverão funcionar das 11 às 19 horas. Todos os estabelecimentos comerciais terão de disponibilizar, quando solicitado pela fiscalização, o exame para covid – 19 de seus trabalhadores. Também deverá ser disponibilizado material de segurança e higiene – como álcool em gel e máscaras – para os colaboradores. As áreas de recreação e praças de alimentação permanecerão fechadas.
De acordo com Francisco Maia o planejamento foi bem feito, a minuta de decreto é boa e a responsabilidade agora será de cada lojista. Os estabelecimentos comerciais também terão a responsabilidade de impedir a entrada de pessoas com temperatura superior a 37,3ºC e sem máscara de proteção. A temperatura dos empregados deverá ser aferida todos os dias ao longo do expediente. De acordo com a minuta de decreto, esse dado será registrado numa planilha na qual constará o nome do funcionário, função, data e horário da medição. Quem apresentar tosse, dificuldade para respirar ou outro sintoma de covid-19 deverá ser dispensado imediatamente do trabalho e ficar em quarentena por 14 dias.
Academias, templos religiosos, bares, restaurantes e salões de beleza, escolas públicas e privadas e universidades não poderão abrir as portas neste primeiro momento de redução do isolamento social, segundo a minuta de decreto. De acordo com Francisco Maia, a decisão sobre autorizar o restante das atividades comerciais dependerá do que acontecer a partir do 11 de maio, no comércio. “Nós queremos que abra, portanto, como disse o governador, a responsabilidade agora é nossa, do comércio”, frisou o presidente da Fecomércio, dizendo que se todas as medidas de segurança forem cumpridas, aos poucos outros setores serão reabertos.
A Terceira Vara da Justiça Federal de um prazo de 48 horas, que termina amanhã, para que o governador do DF apresente informações sobre a preparação dos hospitais da cidade para enfrentar o coronavírus e o embasamento científico para o afrouxamento do isolamento social. O despacho da juíza Kátia Ferreira deu provimento a uma Ação Civil Pública dos ministérios públicos Federal e do Trabalho. (JBr.)