Mandados são cumpridos nesta quarta-feira (6/4) no Distrito Federal e em mais duas unidades da Federação
Rafaela Felicciano/Reprodução
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (6/4), operação no Distrito Federal e em mais duas unidades da Federação para apurar suspeita de gestão fraudulenta no BB Consórcio. O prejuízo estimado é de R$ 200 milhões. A coluna apurou que, entre os alvos, estão um ex-presidente e um ex-diretor do Banco do Brasil.
A ação, batizada de Operação Consórcio 200, mobilizou ao menos 20 policiais federais para cumprir oito mandados de busca e apreensão na capital federal e em São Paulo e no Paraná.
O inquérito, instaurado no ano passado, teve origem após encaminhamento pelo Banco do Brasilde notícia-crime com o resultado da auditoria de duas operações, no valor de R$ 100 milhões, aprovadas como consórcio de veículos, mas utilizada para outros fins.
O pagamento, inclusive, não foi executado de forma regular, o que obrigou o Banco do Brasil a cobrir parte do contrato.
Segundo a PF, a operação financeira pode ser caracterizada como gestão fraudulenta – crime contra o sistema financeiro nacional, cuja pena é de reclusão de três a 12 anos e multa.
O uso do produto da fraude, após a análise das quebras de sigilo fiscal e financeiro, pode caracterizar também crime de lavagem de dinheiro.