Káthia Magalhães foi atingida por um tiro no peito enquanto dirigia. Ela era diretora da Polícia Científica e confessou ter forjado o atentado com o auxílio de um ex-servidor
(crédito: redes sociais)
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) concluiu, neste sábado (12/3), que a perita criminal Káthia Magalhães planejou o próprio atentado. A diretora da Polícia Científica de Caldas Novas foi baleada enquanto dirigia na quinta-feira (10/3). A perita já foi afastada das funções.
Segundo a corporação, a perita confessou ter forjado o atentado com o auxílio de um ex-servidor com a intenção de conseguir uma mudança de local de trabalho. O ex-servidor confessou ter atirado na perita e e afirmou que quem entregou a arma para ele foi a própria Káthia. “Ela falou que simulou esse atentado para poder ser transferida para uma unidade melhor. Uma coisa totalmente absurda”, explicou o secretário de Segurança Pública de Goiás, Sidney Miranda, em coletiva de imprensa.
A polícia já tinha escutado testemunhas que afirmaram terem sido procurados pela policial para que participassem do atentado. “Uma testemunha disse que há um ela já estava procurando pessoas para fazer o disparo. Ela conseguiu esse rapaz. Ela forneceu o acesso ao local que estava armazenado armas para serem periciadas”, afirmou o secretário. A polícia ainda não sabe se ela pagou algo para que o atentado fosse executado.
Káthia foi baleada na GO-213 e precisou passar por um cirurgia. O Correio tentou contato com ela, mas não obteve resposta.
De acordo com a Polícia Civil, a perita responderá criminalmente e a procedimento disciplinar e poderá perder o cargo. “Ela vai ser indiciada por diversos crimes, vai responder a um processo disciplinar e, se tudo fechar, deve ser denunciada, condenada e demitida”, explicou Sidney. (CB)