Policiais da 17ª DP prenderam preventivamente dois suspeitos de integrar uma quadrilha que aplicava golpes financeiros
Foto: Michael Melo
Policiais civis da 17ª DP (Taguatinga Norte) prenderam preventivamente dois suspeitos de integrar uma quadrilha que aplicava golpes financeiros. A operação, deflagrada na manhã desta quinta-feira (18/5), aconteceu em São Paulo, onde os homens moram.
De acordo com a PCDF, o grupo ligava para clientes de bancos e para instituições financeiras para informar supostas compras não reconhecidas com cartões de crédito das vítimas.
Durante o contato, os golpistas orientavam os correntistas a confirmar dados bancários e a entregar cartões e celulares para supostos funcionários do banco, que iam buscar os pertences nas casas dos clientes.
Em seguida, os criminosos realizavam diversas transações financeiras com os cartões e os dados fornecidos pelas vítimas. Esse crime de estelionato é conhecido popularmente como golpe do motoboy.
“As investigações tiveram início há um ano, quando os golpistas subtraíram R$ 40 mil da conta de uma cliente, moradora de Taguatinga”, disse o delegado-chefe adjunto da 17ª DP, Thiago Boeing. Além dessa vítima, os criminosos aplicaram golpes em outras pessoas no DF e em outros estados.
Os dois criminosos, de 20 e 21 anos, foram localizados e presos com apoio da Polícia Civil de São Paulo. Segundo a investigação, eles faziam parte do núcleo responsável pela retirada dos cartões.
Segundo a PCDF, o golpe do motoboy já sofreu mudanças, pois os estelionatários agora têm mantido contato telefônico com as vítimas para solicitar a instalação de um aplicativo no celular que, segundo eles, verificaria a suposta compra indevida.
“A partir da instalação do app, os golpistas assumem o controle do celular da vítima e realizam as transferências bancárias sem necessidade do cartão. Portanto, caso alguém receba esse tipo de ligação, a recomendação é de que desligue o telefone e faça contato com os canais oficiais da instituição financeira a partir de outro aparelho telefônico”, alerta o delegado.