Divulgação PCDF
A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri), deflagra a terceira fase da “Operação Sentinela. A Justiça decretou a prisão preventiva da mulher do proprietário do lava a jato, localizado em Águas Claras, em razão do envolvimento com a lavagem de dinheiro operada por meio do estabelecimento. A Corpatri representou pela prisão preventiva da envolvida.
A mulher fugiu do Distrito Federal logo após a segunda fase da ação, deflagrada no último dia 25 de maio. O empresário, que estava foragido, apresentou-se, na quarta- feira (03), à Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO). A Corpatri solicitou, à Vara de Execuções Penais de Brasília (VEP), o recambiamento do acusado ao Distrito Federal e a inclusão no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) em razão da liderança na organização criminosa.
Relembre o caso:
A Operação Sentinela apurou que o empresário planejou e coordenou os seguintes ataques a agências de uma instituição bancária dos últimos dois anos:
1) Agência de Teixeira de Freitas/BA: furto consumado do montante aproximado de R$ 1,11 milhão, no dia 29/11/2019;
2) Agência da Zona Industrial Tupy/SC: roubo tentado, com o emprego de arma de fogo, no dia 14/04/2020;
3) Agência de Borba/AM: furto tentado, no dia 18/04/2020;
4) Agência de Anápolis/GO: furto consumado do montante aproximado de R$ 924 mil em 25/04/2020.
O envolvido escolhia as agências e as datas dos ataques e dividia as tarefas. Ele transmitia as ordens ao braço tecnológico da organização, composto pelos funcionários terceirizados do banco, e aos arrombadores, que eram de Joinville/SC. O empresário distribuía celulares, que eram destruídos após as empreitadas. O acusado pagou, pessoalmente, R$ 116 mil aos funcionários da instituição bancária após o ataque à agência de Anápolis/GO.