Estrutura tem sido aplicada em obras na Estrutural, avenidas W3 Sul e Hélio Prates, Túnel de Taguatinga, Epig e ESPM
Versátil, com vida útil de até 20 anos e de fácil manutenção, o pavimento de concreto tem tomado as vias do Distrito Federal. Se até 2018 a capital somava 92,4 km em vias com essa tecnologia, mais 242,3 km estão sendo construídos em obras importantes como a da Estrutural e das avenidas Hélio Prates e W3 Sul. O investimento estimado em todas elas juntas é de cerca de R$ 400 milhões.
Esse tipo de pavimento já é uma realidade em uma das faixas da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e também do BRT Sul, que liga Santa Maria à Rodoviária do Plano Piloto. Juntas, essas pistas somam 92,4 km nos dois sentidos. Agora, o DER-DF e a Secretaria de Obras estão investindo nessa tecnologia na Via Estrutural, avenidas W3 Sul e Hélio Prates, Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), Estrada Setor Policial Militar (ESPM), Túnel da ESPM e um pequeno trecho do BRT Sul próximo ao aeroporto de Brasília.
O pavimento rígido é um material mais resistente, duradouro e de fácil manutenção. Tem maior espessura que o asfalto e tende a durar até 20 anos. Com uma vida útil superior ao asfalto comum, ele suporta cargas mais pesadas, como caminhões e ônibus, sem sofrer deformações ou danos significativos, e por isso é indicado em rodovias de grande movimentação.
“A adoção do pavimento rígido tem muitas vantagens quando comparamos com o asfalto. A durabilidade é maior, cerca de 20 anos. A manutenção é mais simples e, o melhor, sem desníveis como ocorre nas operações tapa-buraco. Por isso optamos por este modelo de pavimento, especialmente nas vias preferenciais para o transporte coletivo e naquelas de muito movimento, como a Via Estrutural. É garantia de conforto e segurança para a população”, aponta o secretário de Obras, Luciano Carvalho.
O DER é o responsável pela obra em andamento da Estrutural, que terá 13 km de pavimento rígido em cada sentido da via. Segundo o presidente do órgão, Fauzi Nacfur Júnior, com o passar dos anos a indústria do concreto foi se adequando às questões de preço para ficar num patamar próximo ao pavimento de asfalto. Dessa forma, tem sido possível viabilizar vários projetos no DF.
“Você ganha em vida útil do pavimento e é óbvio que cada situação é uma, porque nem todo lugar você vai colocar o pavimento rígido porque ele dura mais. É muito importante essa evolução na gestão Ibaneis, porque estamos conseguindo colocar em vias importantes e de grande movimentação o concreto que futuramente vai estar intervindo menos nas vias. Quem ganha é o motorista”, destaca o presidente do DER.
Com informações da Agência Brasília