Prefeito eleito postou em rede social que se reuniu com governador de SP para assinar termo com o Instituto Butantan, órgão do estado. Quantidade de doses e da data de chegada da vacina ao Rio ainda não foram divulgadas.
Por GloboNews/G1
O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), anunciou neste domingo (20) em suas redes sociais que assinou um termo de cooperação com o Instituto Butantan para aquisição da vacina CoronaVac.
A capital registrou, até sábado (19), 14.293 mortes e 156.389 casos confirmados de Covid-19.
“Estive hoje com o governador de São Paulo @jdoriajre assinamos um termo de cooperação com o Instituto Butantã para a aquisição da vacina para o coronavirus. Entendemos que o ideal é que tenhamos um plano nacional de imunização — aquilo que pretendemos seguir”, disse Paes no Twitter.
A intenção, ainda segundo Paes, é preparar a rede de saúde para a imunização acontecer “sem riscos”. Ele ainda afirmou que está em contato com laboratórios e irá apresentar um plano de imunização no próximo dia 28.
“Estamos preparando nossa rede de saúde para que ela possa atender os cariocas com a maior brevidade possível e sem riscos. Da mesma forma já estamos em contato com diferentes laboratórios com o objetivo de superar esse difícil momento de nossas vidas”, afirmou Paes.
“No próximo dia 28 apresentaremos nosso plano de enfrentamento ao covid-19 de forma detalhada. Vamos fazer o Rio voltar a dar certo. É mais que trabalho! É amor ao Rio”, completou o prefeito eleito.
O G1 questionou às 10h a assessoria de Eduardo Paes sobre os termos do acordo, quantas doses serão adquiridas e qual é a previsão de chegada da vacina ao Rio, mas até as 12h30 não houve retorno.
A equipe do prefeito eleito informou apenas que mais detalhes sobre o compromisso serão divulgados na segunda-feira (21) após reunião na Fiocruz.
Às 12h56, o G1 entrou em contato com a assessoria do governador João Doria e aguarda retorno.
CoronaVac
A vacina é produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. O item está na terceira fase de testes e sua eficácia precisa ser comprovada antes da liberação pela Anvisa.
No começo do mês, o governo paulista recebeu 600 litros de matéria-prima, carga de insumos para produzir até 1 milhão de doses da vacina.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), assinou um contrato com o laboratório chinês Sinovac para o recebimento de 46 milhões de doses da vacina CoronaVac, desenvolvida pela empresa em parceria com o Instituto Butantan.