O ‘Pablo Escobar brasileiro’ era procurado desde novembro de 2020 após a apreensão no Brasil de ‘mais de 100 milhões de dólares’ pertencentes à organização criminosa que ele dirigia, segundo a Polícia Federal brasileira.
Por France Presse
Sérgio Roberto de Carvalho em imagem sem data — Foto: Reprodução/Fantástico
Sérgio Roberto de Carvalho, o traficante conhecido como “Pablo Escobar brasileiro”, apontado pela Interpol como o líder de uma grande organização de tráfico de cocaína para a Europa, foi extraditado da Hungria para a Bélgica, anunciaram as autoridades húngaras nesta sexta-feira (16).
Considerado um dos criminosos mais perigosos do mundo, o ex-major da PM de Mato Grosso do Sul, Sérgio Roberto de Carvalho, foi entregue à Bélgica na quinta-feira (15), respeitando as normas de segurança mais elevadas, segundo a polícia húngara, em um comunicado.
Em seu portal de internet, a polícia publicou um vídeo que mostra sua transferência de uma prisão em Budapeste para o aeroporto, onde foi colocado em um avião do Exército belga.
O “Pablo Escobar brasileiro” era procurado desde novembro de 2020 após a apreensão no Brasil de “mais de 100 milhões de dólares” pertencentes à organização criminosa que ele dirigia, segundo a Polícia Federal brasileira.
Desde então, ele era alvo de uma notificação vermelha da Interpol, já que muitos países, entre eles o próprio Brasil, solicitavam sua extradição por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e homicídio vinculado ao crime organizado.
Sérgio Roberto de Carvalho foi detido na Hungria em junho de 2022.
Sua organização é “responsável por traficar ao menos 45 toneladas de cocaína entre 2017 e 2019”, disse a polícia húngara.
Para evitar as autoridades, o ex-PM encenou várias vezes a sua morte e utilizou pelo menos dez identidades diferentes para as quais tinha documentos falsos, segundo a mesma fonte.